Vanessa Mosquete
A crescente conscientização sobre questões ambientais, sociais e de governança (ESG) tem gerado um impacto significativo em diversas indústrias ao redor do mundo. No setor de celulose, essa abordagem está ganhando destaque como um fator essencial para a sustentabilidade a longo prazo. A sigla ESG engloba três pilares interconectados que estão moldando a forma como as empresas operam e são percebidas pelos investidores, consumidores e reguladores.
No âmbito ambiental, as indústrias de celulose enfrentam desafios complexos relacionados à exploração de recursos naturais, emissões de carbono e conservação da biodiversidade. Adotar práticas de manejo florestal sustentável, investir em tecnologias limpas e reduzir a pegada de carbono são medidas essenciais. Além disso, a integração de processos de reciclagem e a busca por alternativas aos produtos químicos tradicionalmente utilizados na produção de celulose são cruciais para minimizar os impactos ambientais.
No aspecto social, a indústria de celulose precisa garantir condições de trabalho seguras, justas e respeitosas para os funcionários e comunidades locais. Isso envolve a promoção da diversidade e inclusão, o cumprimento de normas trabalhistas, o respeito aos direitos humanos e o estabelecimento de canais de diálogo aberto com as partes interessadas. Além disso, investir em programas de responsabilidade social que beneficiem as comunidades vizinhas fortalece o papel positivo da indústria na região.
A governança eficaz é um terceiro pilar fundamental do ESG. Transparência na tomada de decisões, estruturas de liderança responsáveis e mecanismos sólidos de prestação de contas são essenciais para conquistar a confiança dos investidores e manter a integridade da empresa. Práticas antissuborno, gestão eficiente de riscos e adoção de padrões éticos elevados são aspectos cruciais nesse sentido.
Em resumo, a incorporação dos princípios ESG nas indústrias de celulose é crucial para garantir um equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que promove a justiça social e a boa governança. Empresas que se comprometem com essa abordagem não apenas atendem às expectativas do mercado e da sociedade, mas também estão se preparando para um futuro onde a sustentabilidade é a base para o sucesso empresarial
E OS BOMBEROS CIVIS O QUE TEM A VER COM O ESG?As técnicas dos Bombeiros Civis na indústria de celulose podem estar relacionadas com os aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG).
Eles desempenham um papel importante na gestão de riscos de segurança e ambientais, contribuindo para a segurança dos trabalhadores, a prevenção de acidentes e a resposta a emergências. Isso pode impactar positivamente a reputação da empresa, sua relação com a comunidade local e sua conformidade com regulamentações. Portanto, as práticas de segurança e gestão de riscos dos Bombeiros Civis podem estar alinhadas com os princípios do ESG.
Como por exemplo a captura, manejo e destinação responsável de animais domésticos na indústria, estão relacionados ao ESG, devido a várias razões. Em termos ambientais, práticas responsáveis afetam a biodiversidade, a saúde dos ecossistemas e a qualidade do ar e da água. Socialmente, o tratamento ético dos animais é um aspecto importante, afetando a imagem da empresa e suas relações com a comunidade. No âmbito de governança, isso se relaciona com políticas transparentes e regulamentações para garantir a gestão responsável dos recursos naturais e o bem-estar dos animais.
Tudo isso contribui para a avaliação geral da empresa em relação aos critérios ESG.
Vanessa Mosquete, atualmente desempenha a função de Analista de SGI em uma indústria de Celulose, Tecnóloga em Processos Gerenciais, MBA em Gestão de Pessoas pela Unopar. E nas horas vagas estuda inglês avançado e desenvolvimento em Qlik Sense.
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